Notícia
Gisele Bicaletto
- Publicado em
21-03-2018
13:00
Unidade Saúde-Escola faz reuniões sobre Projetos Terapêuticos Singulares
A partir deste mês de março, o Ambulatório de Medicina Integral da Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar promove reuniões mensais para discussão e elaboração de Projetos Terapêuticos Singulares destinados ao cuidado transprofissional dos pacientes atendidos na Unidade. Os encontros são técnicos e também abertos a profissionais que cuidam de pessoas e que queiram levar casos para discussão entre várias especialidades.
O Projeto Terapêutico Singular é um estratégia de cuidado em saúde que visa compreender a pessoa - e o modo como ela se relaciona com seus problemas de saúde e respectivos tratamentos -, em seus aspectos psicológicos, biológicos e sociais. Esse tipo de conduta considera as crenças, valores, cultura, necessidades, possibilidades e desejos da pessoa em relação à vida e a implicação desse conjunto de fatores no contexto em que vivencia seus problemas diretos e indiretos de saúde.
Para Bernardino Alves Souto, coordenador do Ambulatório e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, o benefício dos Projetos Terapêuticos Singulares é que a abordagem não se restringe apenas à doença, mas alcança o indivíduo em todos os aspectos que podem influenciar o adoecimento, bem como os aspectos do adoecimento que podem influenciar a sua vida como um todo, no mundo, consigo mesmo, em seu trabalho, círculo de convivência, etc. "A doença não é um evento isolado no corpo, mas um fenômeno que afeta a pessoa existencialmente e repercute em todos os aspectos da vida dela. Temos que cuidar da doença que a pessoa tem e, principalmente, cuidar da pessoa que tem a doença e de seus familiares no processo de enfrentamento dos problemas de saúde", afirma o coordenador.
A elaboração do Projeto Terapêutico Singular envolve a participação de profissionais de várias especialidades (cuidado transprofissional) e outros apoiadores que se organizam junto da pessoa que recebe os cuidados de forma a contribuírem mutuamente pelo melhor resultado terapêutico possível. "A pessoa sob cuidados participa ativamente das decisões diagnósticas e terapêuticas e tem sua autonomia respeitada em seus processos de escolha sobre a doença, sobre o tratamento, sobre sua vida e sobre si própria. O que fazemos é pactuar com ela os seus desejos em torno do que é possível e do que é necessário para que ela tenha a melhor qualidade de vida possível, mesmo no processo em que vivencia o adoecimento", explica Alves Souto.
Os encontros são restritos a profissionais de qualquer especialidade que cuidam de pessoas. De acordo com o coordenador do Ambulatório, são reuniões técnicas destinadas à discussão clínica integral e ampliada dos problemas apresentados pelos usuários que recebem assistência da USE. Além disso, Alves Souto afirma que os encontros "implicam no compromisso e no respeito à individualidade, privacidade e confidencialidade e que todos os participantes devem ter obrigação ética profissional com essas questões".
O primeiro encontro discutirá um caso clínico atendido no Ambulatório de Medicina Integral da USE. Alves Souto aponta que profissionais de outros serviços de saúde de São Carlos que tenham interesse em apresentar casos clínicos com o objetivo de elaborar planos terapêuticos singulares podem participar, considerando o compromisso ético exigido e desde que a pessoa que recebe a assistência também possa comparecer ou autorize que seu caso siga para uma discussão transprofissional.
A primeira reunião será realizada no dia 26 de março, às 14 horas, na Sala 21 da USE, na área Norte do Campus São Carlos. Os interessados não precisam efetuar inscrição. As próximas reuniões estão agendadas para os dias 28/5, 25/6, 30/7, 27/8, 24/9, 29/10 e 26/11. Todas ocorrem no mesmo local e horário.
O Projeto Terapêutico Singular é um estratégia de cuidado em saúde que visa compreender a pessoa - e o modo como ela se relaciona com seus problemas de saúde e respectivos tratamentos -, em seus aspectos psicológicos, biológicos e sociais. Esse tipo de conduta considera as crenças, valores, cultura, necessidades, possibilidades e desejos da pessoa em relação à vida e a implicação desse conjunto de fatores no contexto em que vivencia seus problemas diretos e indiretos de saúde.
Para Bernardino Alves Souto, coordenador do Ambulatório e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, o benefício dos Projetos Terapêuticos Singulares é que a abordagem não se restringe apenas à doença, mas alcança o indivíduo em todos os aspectos que podem influenciar o adoecimento, bem como os aspectos do adoecimento que podem influenciar a sua vida como um todo, no mundo, consigo mesmo, em seu trabalho, círculo de convivência, etc. "A doença não é um evento isolado no corpo, mas um fenômeno que afeta a pessoa existencialmente e repercute em todos os aspectos da vida dela. Temos que cuidar da doença que a pessoa tem e, principalmente, cuidar da pessoa que tem a doença e de seus familiares no processo de enfrentamento dos problemas de saúde", afirma o coordenador.
A elaboração do Projeto Terapêutico Singular envolve a participação de profissionais de várias especialidades (cuidado transprofissional) e outros apoiadores que se organizam junto da pessoa que recebe os cuidados de forma a contribuírem mutuamente pelo melhor resultado terapêutico possível. "A pessoa sob cuidados participa ativamente das decisões diagnósticas e terapêuticas e tem sua autonomia respeitada em seus processos de escolha sobre a doença, sobre o tratamento, sobre sua vida e sobre si própria. O que fazemos é pactuar com ela os seus desejos em torno do que é possível e do que é necessário para que ela tenha a melhor qualidade de vida possível, mesmo no processo em que vivencia o adoecimento", explica Alves Souto.
Os encontros são restritos a profissionais de qualquer especialidade que cuidam de pessoas. De acordo com o coordenador do Ambulatório, são reuniões técnicas destinadas à discussão clínica integral e ampliada dos problemas apresentados pelos usuários que recebem assistência da USE. Além disso, Alves Souto afirma que os encontros "implicam no compromisso e no respeito à individualidade, privacidade e confidencialidade e que todos os participantes devem ter obrigação ética profissional com essas questões".
O primeiro encontro discutirá um caso clínico atendido no Ambulatório de Medicina Integral da USE. Alves Souto aponta que profissionais de outros serviços de saúde de São Carlos que tenham interesse em apresentar casos clínicos com o objetivo de elaborar planos terapêuticos singulares podem participar, considerando o compromisso ético exigido e desde que a pessoa que recebe a assistência também possa comparecer ou autorize que seu caso siga para uma discussão transprofissional.
A primeira reunião será realizada no dia 26 de março, às 14 horas, na Sala 21 da USE, na área Norte do Campus São Carlos. Os interessados não precisam efetuar inscrição. As próximas reuniões estão agendadas para os dias 28/5, 25/6, 30/7, 27/8, 24/9, 29/10 e 26/11. Todas ocorrem no mesmo local e horário.