Notícia

Gisele Bicaletto - Publicado em 30-01-2020 13:00
Pesquisa avalia participação social de crianças e adolescentes com Down
Participação social contribui para qualidade de vida de pessoas com síndrome de Down (Foto: Freepik)
Participação social contribui para qualidade de vida de pessoas com síndrome de Down (Foto: Freepik)
Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar está buscando crianças e adolescentes com síndrome de Down e seus responsáveis para passarem por avaliações e receberem orientações gratuitas sobre participação social em casa, na escola e na comunidade. O estudo é realizado por Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.

De acordo com Beatriz Brugnaro, a participação social é a presença do indivíduo em diversos ambientes com, necessariamente, envolvimento e engajamento. "É estar no ambiente, seja em casa, na escola ou na comunidade, e exercer algum papel que tenha significado. Ou seja, não estar apenas fisicamente, mas participar de fato do ambiente", descreve a pesquisadora. Brugnaro aponta que a participação social de crianças e adolescentes com Down é importante por garantir mais qualidade de vida para eles e suas famílias, além de promover inclusão social e diminuir estigmas e preconceitos.

A pesquisadora afirma que indivíduos com síndrome de Down apresentam, geralmente, menor participação social, mas destaca que ainda não se sabe quais fatores podem influenciar nessa limitação. A partir dessa constatação, o objetivo do estudo é justamente identificar os principais aspectos que podem influenciar a participação social dessas pessoas em casa, na escola e na comunidade. "Apesar da temática estar sendo muito debatida no meio acadêmico mundial, ainda são necessárias investigações. E os resultados auxiliarão terapeutas e familiares a atuarem de modo a favorecer a participação social dessa população", defende Brugnaro.

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados crianças e adolescentes com síndrome de Down, entre 6 e 17 anos de idade, e seu principal responsável. As crianças e adolescentes passarão por avaliações clínicas e seus responsáveis por entrevistas, realizadas em um único dia, e receberão orientações gerais. As pessoas interessadas em participar devem entrar em contato com a pesquisadora, até o final de março, para agendar as avaliações. O contato deve ser feito pelo WhatsApp (19) 99758-1342 ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 10929019.9.0000.5504).